quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Prémios Stella

Prémio "Stella" à "sem-vergonhice" humana e à estupidez de um sistema jurídico

Em honra à senhora Stella Liebeck, de 81 anos que, tendo-se queimado seriamente nas pernas ao entornar o café quando ia a arrancar de carro do drive-in da McDonalds, recebeu da McDonalds (ou antes, da seguradora da McDonalds....) uma indemnização de 4.5 milhões de dólares, criou-se nos Estados Unidos o prémio "Stella" , que visa premiar aquelas pessoas que se aproveitam do sistema jurídico americano para com a maior e mais genial desfaçatez receber indemnizações milionárias, aproveitando a abertura e generosidade com que o sistema jurídico premeia a estupidez e a ignorância humanas.

  • 5º lugar. Atribuído, em simultâneo às seguintes três pessoas:


    • Kathleen Robertson de Austin (Texas), após ter recebido 780.000 dólares de indemnização que lhe foram concedidos por um júri como compensação por ter partido uma perna numa loja de móveis, após tropeçar numa criancinha que andava a rastejar no chão da loja. O dono da loja ouviu a sentença calmamente ( a seguradora pagou.......) mas com uma genuína e enorme incredulidade, pois a criancinha rastejante era, nem mais nem menos, o filho da vítima


    • Carl Truman, de Los Angeles, jovem de 19 anos, recebeu 74.000 dólares de indemnização mais os gastos de tratamento da seguradora do vizinho, após este lhe ter passado com o carro por cima da mão. O homem não viu o coitado do rapaz, que no preciso momento em que ele arranca está ocupado a roubar as tampas das jantes do carro do vizinho.


    • Terence Dickson, de Bristol (Pennsylvania) tentava sair pela garagem da casa que acabava de roubar, não conseguiu no entanto abrir a porta da garagem. Já não pode regressar à casa, pois a porta de ligação da casa à garagem ficou trancada após ele ter entrado na garagem. O coitado do senhor Dickson, vejam lá, teve que aguentar 8 dias na garagem até à chegada dos donos da casa, que estavam de férias, alimentando-se de comida de cão e bebendo uma grade de Coca-Cola armazenadas na garagem. O tribunal ordenou a seguradora da apólice de roubo dos donos da casa a pagar-lhe 500.000(!) dólares de indemnização (danos punitivos) pela crueldade moral a que o pobre homem foi submetido.




  • 4º lugar. Atribuído a Jerry Williams de Little Rock (Arkansas), que recebeu 14.500 dólares mais gastos de tratamento por ter sido ferrado nas delicadas bochechas do seu traseiro pelo cão da raça Beagle do vizinho. O júri não lhe atribui a totalidade da indemnização pedida, pois considerou abonatório em favor do dono do cão o facto de que o senhor Terence Williams tinha saltado a cerca que separava a sua casa da casa do vizinho para perseguir, no terreno do vizinho, o cão do mesmo, disparando-lhe tiros com uma pistola de pressão de ar.....


  • 3º lugar. Atribuído à menina Amber Carson, de Lancaster (Pennsylvania), que recebeu 113.500 dólares mais gastos de tratamento da seguradora de um restaurante, após tropeçar, escorregar e cair numa poça de refresco que estava no chão do restaurante, partindo o tornozelo. O tribunal também neste caso não atribuiu a totalidade da indemnização pedida pela menina Carson, tendo em vista que a poça se tinha formado apenas 30 segundos antes de que a menina Carson nela tropeçasse, quando ela agarrou no copo de refresco que tinha à sua frente e o atirou, na íntegra, à cara do namorado, após uma viva discussão entre ambos....


  • 2º lugar. Atribuído à jovem Kara Walton, de Clymont (Delaware), que recebeu 12.000 dólares de indemnização da seguradora de uma discoteca, após cair da janela da casa de banho da discoteca, partindo os dois dentes da frente. A jovem partiu os dentes na tentativa de entrar ilegalmente na discoteca, para evitar o pagamento da entrada de 3.50 dólares....


  • 1º lugar. Atribuído unanimemente e sem sombra de dúvidas a Merv Grazinski, de Oklahoma City. A seguradora da fábrica de auto-caravanas Winnebago Motor Homes teve que lhe pagar uma indemnização de 1.750.000 dólares mais a reposição do veículo que ficou totalmente destruído após um despiste sofrido. Ao regressar de um jogo de futebol, o Sr.Grazinski ligou o piloto automático do veiculo, levantou-se do assento do condutor, e foi à parte de trás da auto-caravana para preparar um café. A auto-caravana despistou-se de imediato, tendo ficado totalmente destruída. O Sr. Grazinski escapou da morte por pouco. No tribunal o Sr. Grazinski justificou a sua pretensão indicando que se achava com o direito a essa indemnização porque as instruções da auto-caravana não diziam que o Assento do condutor não poderia ser abandonado com o veículo em movimento, nem com o piloto automático ligado, como ele já tinha visto os pilotos de avião fazerem. O tribunal deu-lhe razão. A Winnebago Motor Homes, antecipando-se a novos casos, já procedeu à alteração dos manuais de instruções das auto-caravanas.


sexta-feira, fevereiro 20, 2004

A Window(s) away...

Pois é pessoal, voltei e prometo ir deixando umas breves mensagens (não este o caso) de tempo em tempo, neste muro de lamentações tão querido por uns e totalmente ignorado por outros.
Então aqui vai...sem querer repetir o que já tem sido referido por todos aqueles que perdem uma boa parte do seu tempo com computadores e dentro do exemplo hilariante do Rui, o Windows é o que é, um sistema com erros por vezes absurdos, burocracias estúpidas, técnicas ultrapassadas e muito mais.Como o outro já dizia, em casa de Ferreiro espeto de paú.
Mas vamos ser sinceros, está bastante melhor. A verdade é que já tive os dois sistemas (Windows e Linux) a partilharem a mesma máquina e mesmo com todos os pedidos do Trains para me manter fiel à causa a verdade é que acabei por desistir do segundo. A explicação é simples. A grande utilidade de um sistema operativo não vêm de uma arquitectura com a melhor das capacidades, mas sim do desenvolvimento de software , muitas vezes por outras companhias para além da responsável pelo sistema operativo, sobre o qual incide. E é aqui meus amigos que lamento informar que a batalha está perdida a quase todos os niveis.O suporte para Windows por parte dessas companhias é completamente avassaladora em comparação com a do Linux. Sim, é verdade que tal acontece pelo próprio interesse financeiro por trás, mas esse acaba por ser o incentivo para por em marcha mais de meio mundo.A verdade Rui, é que no dia que passei uma noite inteira à procura de drivers Linux para um modem adsl, e fui dar a uma página de um Francês com uma versão experimental (reparem que a própria companhia cagou para os drivers além de windows ou MacOS), que me obrigou a editar o código fonte e mesmo assim aquela porcaria não funcionava desisti do Linux. Bem, outro grande motivo é o facto de o software profiisional de audio para Linux estar numa fase embrionária.Tudo se resume à utilidade das coisas.Até a própia programação avançou alguns passos com a advinda da framework conhecida como .NET. Penso que vale a pena experimentar. Se quiserem se aplicar a fundo explorem o C# e os objectos disponibilidados.O céu é o limite segundo quem fala.
No entano gostaria de adiantar que a nivel profissional vale a pena explorar o Linux, e assim o tenho feito por causa do PHP e do servidor Apache, se não arriscámo-nos a andar a pagar por tudo e mais alguma coisa até ao fim da vida.

Aquele abraço.

Curiosidades da idade média...

(Aqui vai um mail que a Joana me mandou!)

Naquele tempo, a maioria das pessoas casavam-se no mês de Junho (início do verão), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho o cheiro ainda estava mais ou menos... (mais para menos...-argh!).
Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar bouquets de flores junto ao corpo, para disfarçar.
Daí temos em Maio o "mês das noivas" e a origem do bouquet.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.
O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água (reparem que lindo!), vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho, portanto! Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bébé lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem - cães, gatos e outros animais de pequeno porte, como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras os animais pulavam para o chão.
Assim, a nossa expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs".

Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel. Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho. Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada - lembrem-se que os hábitos higiénicos da época não eram lá grande coisa...
Daí que durante muito tempo o tomate foi considerado como venenoso. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, por vezes, deixava o indivíduo "K.O." (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Quem passasse pela rua pensava que o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro. O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha (que linda ideia, não?!) por alguns dias (DIAS?!) e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo (na boa vida é o que é!) e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão ou velório, que em inglês se diz Wake, de "acordar".

A Inglaterra é um país pequeno, e nunca houve espaço suficiente para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados ao ossário e, o túmulo era utilizado para outro infeliz. (Pessoal, isto é Reciclagem!!). Por vezes, ao abrir os caixões percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar.
Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Descobrir a seguradora de um veículo!

Através deste site podem saber qual a seguradora de qualquer veículo. Basta inserir a matrícula. É bastante útil para aqueles casos em que o indivíduo bate e foge. Assim sabem sempre qual é a seguradora dele!


ver aqui!

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Código fonte do Windows 2000

Para quem não sabe, o código fonte do Windows 2000 e do Windows NT foi desviado, sabe-se lá bem como, e está disponível por aí na rede.
Quem perceber alguma coisa de programação pode dar uma vista de olhos neste excerto de código para tentar descobrir a causa dos erros mais comuns.


/* Source Code to Windows 2000 */

#include "win31.h"
#include "win95.h"
#include "win98.h"
#include "workst~1.h"
#include "evenmore.h"
#include "oldstuff.h"
#include "billrulz.h"
#include "monopoly.h"
#define INSTALL = HARD

char make_prog_look_big[1600000];
void main()
{
while(!CRASHED)
{
display_copyright_message();
display_bill_rules_message();
do_nothing_loop();
if (first_time_installation)
{
make_50_megabyte_swapfile();
do_nothing_loop();
totally_screw_up_HPFS_file_system();
search_and_destroy_the_rest_of_OS/2();
make_futile_attempt_to_damage_Linux();
disable_Netscape();
disable_RealPlayer();
disable_Lotus_Products();
hang_system();
}

write_something(anything);
display_copyright_message();
do_nothing_loop();
do_some_stuff();

if (still_not_crashed)
{
display_copyright_message();
do_nothing_loop();
basically_run_windows_3.1();
do_nothing_loop();
do_nothing_loop();
}
}

if (detect_cache())
disable_cache();

if (fast_cpu())
{
set_wait_states(lots);
set_mouse(speed, very_slow);
set_mouse(action, jumpy);
set_mouse(reaction, sometimes);
}

/* printf("Welcome to Windows 3.1"); */
/* printf("Welcome to Windows 3.11"); */
/* printf("Welcome to Windows 95"); */
/* printf("Welcome to Windows NT 3.0"); */
/* printf("Welcome to Windows 98"); */
/* printf("Welcome to Windows NT 4.0"); */
printf("Welcome to Windows 2000");

if (system_ok())
crash(to_dos_prompt)
else
system_memory = open("a:\swp0001.swp", O_CREATE);

while(something)
{
sleep(5);
get_user_input();
sleep(5);
act_on_user_input();
sleep(5);
}
create_general_protection_fault();
}